domingo, 24 de março de 2013

Processo de Criação das Minhas Peças

Desde pequena sempre fui apaixonada por criar. Lembro-me que tinha mais ou menos doze anos quando peguei todos os papéis de uma caixa de bombons que eu já havia devorado (paixão antiga essa minha por chocolate), colei na capa de um caderno da escola e depois encapei. Um amigo me perguntou quem tinha feito aquela capa e eu disse que tinha sido eu mesma, mas ele não acreditou. Nunca mais esqueci disso!

Bem, contei essa história para dizer que desde minha adolescência sempre procurei imprimir minha criatividade em tudo que eu podia fazer. Eu não gostava de copiar simplesmente e hoje, como de costume, crio meus próprios trabalhos. 

Já dizia Lavoisier, "No mundo nada se cria, tudo se transforma". Claro que uso a natureza, livros, revistas, sites e outros para buscar inspiração para fazer meu patchwork. No entanto, a inspiração é só o início do processo de criação. Após a fase da inspiração, vem a transpiração. Na transpiração escolho as cores que vou usar, logo passo para a escolha dos tecidos, pego meu caderno e vou para o desenho do projeto. Ao desenhar o projeto é necessário já ter escolhido a técnica para, após o desenho, inserir o colorido no papel. Vejam a seguir o desenho de um projeto:

Parece fácil, mas não é. 

Depois do desenho pronto vou para a execução do projeto e é nesta fase de execução que minha tendência "ao novo" fala mais alto e não consigo simplesmente fazer aquilo que projetei no papel. Vejam só:





 Incrível isso, não parece o mesmo trabalho, mas é o mesmo trabalho!

 A Patrícia interior briga com o papel e diz que vai criar algo novo em cima do novo. Quero dizer com isso que utilizo minha intuição como ferramenta de trabalho, que faço o patchwork costurando, acrescentando peças e organizando o trabalho à medida que vou fazendo.

Portanto, posso afirmar que todos os meus trabalhos são únicos!

Mesmo sabendo que toda criação é pessoal, aqui eu descrevi a minha maneira de trabalhar porque quis dividir com meus leitores o meu delicioso e exaustivo processo de criação. 
Isso não significa que não existam outras formas de se trabalhar criando. 
Aproveito para deixar registrado o meu respeito e admiração a todo aquele que adota outro processo de criação.

Abraços pessoal e até o próximo post!


terça-feira, 12 de março de 2013

Festas Infantis Sustentáveis


Conheci o trabalho da Tâmara Garkisch em uma publicação da revista Make e fiquei apaixonada por saber que ela faz festas de criança exclusivas com tecidos e materiais sustentáveis levando em conta o imaginário particular de cada pequenino. 

Quando vi as fotos na revista Make fiquei encantada, mas quando entrei no site dela, ao ouvir as melodias, me transportei para minha época de criança. Sou da época que comemorávamos aniversários de criança no jardim, em nossa própria casa e com nossos próprios brinquedos. E olha que nem sou tão velha assim. Sempre gostei de uma máquina de costura, um tecidinho, um ursinho e poder aliar tudo isso na festinha de criança é uma idéia adorável.
Facebook e site: www.tamaragarkisch.com.br
Ao entrar no site da Tâmara, ouvir a seleção de músicas que ela preparou e ao ver as fotos do site  comecei a imaginar minha festinha de aniversário de antigamente. Nostalgia pura. Muito bom, super recomendo, aos papais e mamães. Porque além de ser uma ideia memorável, que traz nossos velhos tempos à infância moderna, ela, Tâmara, reaproveita as peças confeccionadas decorando o  quarto da criança após a festa. Como exemplo a foto ao lado:   O caixote pintado com o fundo revestido de tecido faz as vezes de uma mini estante no quarto, o convite da festa feito com papel reciclado, é perfeito como porta-retrato, a toalha de mesa assume uma nova função; uma linda colcha.


"(...) Festa no quintal da vovó, brigadeiro de panela e bonecas de pano, festas como de antigamente, sabe? Feitas em casa, no jardim, reaproveitando os próprios móveis, fazendo que as crianças tenham um contato maior com o mundo real e saiam do mundo virtual estimulando os 5 sentidos das crianças(...)" do site: www.tamaragarkisch.com.br

Fonte: Revista Make - março 2013.

Manta Enzo

Manta para carrinho de bebê.
Tecidos nacionais, 100% algodão, forro em soft e personalizada com quilt à máquina.





Manta Pietra

Manta para carrinho de bebê

Tecidos nacionais e importado, 100% algodão, forro em soft e personalizada com quilt à maquina.



domingo, 10 de março de 2013

Manta Helena

Essa manta foi feita para a bebê Helena se aquecer em seu berço.

Tecidos nacionais, 100% algodão, forro em flanela e personalizada com quilt à máquina.





segunda-feira, 4 de março de 2013

Manta para sofá


Colcha de Retalhos

 "Vivemos em tempos de edredons e cobertores sintéticos, mas há quem conheça a artesanal e antiga “colcha de retalhos”.
Para quem não sabe, a colcha de retalhos era, pacientemente elaborada, a partir do aproveitamento de pequenas sobras de tecidos, num tempo em que as roupas eram feitas quase que exclusivamente por habilidosas costureiras. O tempo andava mais devagar e as mulheres ainda não trabalhavam fora de casa. Ocupavam-se com a criação dos filhos, com afazeres domésticos e nas horas vagas se esmeravam em produzir belas e trabalhosas artes manuais, entre elas a colcha de retalhos que ainda sobrevive em velhos baús de umas poucas e saudosas vovós. Uma espécie de museu particular, no mesmo lugar onde, talvez, guardem lembranças de sonhos perdidos no tempo.
 A vida da gente se assemelha muito a uma colcha de retalhos. É feita de pequenos pedaços presos um ao outro, cada um com sua cor, mais ou menos macios, alegres ou tristes. O resultado depende do acabamento que damos, de como aproveitamos cada pedacinho das sobras que a vida nos dá. Cada um contém uma história, com começo, meio e fim. Alegrias, tristezas, realizações e fracassos, horas de pouco, momentos de muito. São os nossos pedaços, a riqueza pessoal de cada um, a história que se construiu. E há os retalhos que se jogou fora por desperdício ou por não se saber que um dia nos fariam falta.                                                              

 Depois de um tempo pode-se visualizar a colcha de retalhos que já se conseguiu montar. Umas são coloridas, com muito vermelho, efeito de muitas paixões ou quem sabe escuras, com muitas partes onde predominaram retalhos de cor preta, demarcando os momentos inevitáveis de tristeza e dor. Mas há os retalhos brancos, talvez sobras românticas do vestido de noiva, o azul do pequeno casaquinho de bebê do nosso primeiro filho, quem sabe o retalhinho cor- de- rosa da blusinha que nossa filha vestiu no aniversário de um ano. Em um canto está o amarelo-ouro lembrando o pé de bergamotas maduras, caindo às pencas e ao alcance de nossas mãos gulosas, retalhos de felicidade infantil. Assim, dentro de cada um existe uma colcha de retalhos. Cada vez que vem à lembrança uma história vivida é um daqueles pedacinhos que aparece mais que os outros, que se impõe e nos faz falar dele às vezes com tristeza, mas sempre com saudade. 
Pois vou tirar do baú minha colcha de retalhos. Quem quiser pode olhar, mas por favor , não toquem nela nem me peçam de presente e nem de herança. Não posso dá-la a ninguém nem me desfazer dela. Vai me fazer falta quando a velhice chegar. Vai me abrigar e aquecer meus últimos invernos, afinal não é todo mundo que pode olhar e dizer “minha colcha de retalhos foi tecida com minhas próprias mãos”. Deu muito trabalho , muitos pedaços foram deixados pelo chão, mas alguns usei para secar as lágrimas que não pude evitar que caíssem enquanto eu a tecia, mas agora , depois de pronta me orgulho dela.   É linda! É minha!"                                                                                                                
 

                                                                                Maria Alice Gumarães

Manta almofada


domingo, 3 de março de 2013

Apresentação do Atelier




Gostaria de convidá-los a conhecerem meu atelier, aqui eu passo horas e mais horas criando, cortando e costurando meus retalhinhos.